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Paraíso p/ o senador, inferno para o povo.

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Mensagem por Cimberley Cáspio Sex 9 Fev - 13:23

Por Filipe Coutinho, do BuzzFeed e Ana Krüger - Poder360 - reproduzido e editado p/Cimberley Cáspio

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, recebeu uma estrada com o seu nome em Pirenópolis (GO). A rodovia dá acesso à fazenda do senador e foi pavimentada pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). A reportagem é de Filipe Coutinho, do BuzzFeed.

O novo trecho tem cerca de 30 quilômetros. A rodovia tinha uma placa indicando o nome do senador, mas após a reportagem do BuzzFeed questionar a obra, ela foi retirada nesta 4ª feira (7.fev).

O caminho anterior para a fazenda do senador era de terra. Segundo o levantamento, a obra nos trechos da GO-225 e da GO-139 custou R$ 30 milhões aos cofres públicos.

O senador preferiu não comentar o caso. A Agetop, agência estadual que contratou a obra, disse que “desconhece a existência de placa na GO-225 com os dizeres mencionados” e que não autorizou, fabricou nem instalou a placa com o nome do político. A empresa responsável pela obra disse que não sabe da existência tampouco é responsável pela confecção da placa.

Enquanto isso, motoristas continuam sofrendo nas BRs 163 e 364 há anos.
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Caminhões estão sendo puxados por máquinas na BR-163 para chegarem aos portos do Pará (Foto: João Miranda)

Hoje, o trajeto dos motoristas de caminhão não está muito melhor. A implantação da rodovia no Pará se arrasta há anos. Enquanto isso, a rota tenta se manter como uma das principais de escoamento das safras produzidas no Mato Grosso. O destino: os portos de Santarém e Miritituba, ambos no Pará.

A obra de cerca de 710 quilômetros avançou. Mas, segundo a última atualização divulgada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ainda há 90 quilômetros que sequer estão asfaltados.

Caminhões, carregados com toneladas de grãos, precisam trafegar por estradas de terra sem qualquer estrutura.

Em uma operação de redução de danos, desde 15 de dezembro o DNIT mantém no Pará uma força-tarefa para manter a trafegabilidade na BR-163. O Exército e a Polícia Rodoviária Federal também participam.

O reforço foi montado para o período chamado de inverno amazônico quando, de dezembro a maio, as chuvas são intensas na região. Chove na estrada de terra e a pista vira 1 completo lamaçal. Por isso, Além de orientar o tráfego, há as chamadas Patrulhas de Desencalhe, guinchos mantidos de prontidão para caso algum caminhão atole.

Um site oficial do DNIT atualiza as condições da estrada duas vezes ao dia. Na 2ª feira (5.fev.2018), por exemplo, boletim informava que o trecho de Moraes de Almeida a Novo Progresso estava parcialmente interditado. O tempo de espera dos motoristas era de cerca de 125 horas. Ou seja, mais de 5 dias.
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