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Rábulas & doutores: pejorativo ou inveja?

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Rábulas & doutores: pejorativo ou inveja? Empty Rábulas & doutores: pejorativo ou inveja?

Mensagem por Cimberley Cáspio Qua 14 Fev - 15:58

Por Cimberley Cáspio

A instituição de castas no Brasil é real. Claro que há exceções, mas geralmente quem tem diploma universitário discrimina os que não tem. Alguns se sentem até como um deus, como podemos observar no relacionamento paciente com médico. Por que o médico tem que escrever de forma tão ilegível uma consulta? Algumas consultas, somente farmacêutico ou perito, conseguem decifrar. O paciente não pode ter acesso de entendimento ao que o médico escreve na consulta? O que se escreve na consulta não é para o paciente? Por que o paciente não pode ler a consulta mesmo que não entenda? O que se esconde por trás disso?

Por outro lado, o povo não tem acesso ao juiz. E se o advogado for famoso então, nem mesmo ao advogado. Por que só se fala com o juiz através de advogado? 

O que faz a faculdade? Com algumas e raras exceções, além de mexer com a cabeça de muitos, forma profissionais ou deuses? Em curso de direito por exemplo, muitos alunos tem somente o desejo de se tornarem juízes. Pra que? Proteger a sociedade? Claro que não. Simplesmente usufruir dos privilégios, regalias e status. E aí, se acha superior porque estudou muito para ser juiz. No passado, quantos rábulas. sem ter tanto estudo foram juízes e assumiram o trabalho com capacidade e qualidade, fazendo justiça, que grande parte  do povo sabe, principalmente os anciãos, sem precisar de tanto estudo inútil. Basta ficarmos um tempo assistindo uma reunião do STF. Perde-se muito tempo com palavras enfadonhas e linguagem que mais parecem seres de outro planeta. E o trabalho não anda, se arrasta, às vezes, por décadas, e quando chega o momento de se fazer justiça, é tarde demais. Alguém pode até ganhar dinheiro com postergação, mas o país pagará caro por isso. 

A faculdade que não deveria, na verdade ajuda a fortificar cada vez mais a instituição da casta no pais. Discrimina e muitas vezes humilha os que não tem diploma universitário.

O Brasil tem doutores demais, e veja onde chegou. Simplesmente faliu. Faliu em todos os sentidos. Moral, ético, religioso e patriótico.

Ninguém é contra à instrução, mas sou contra à loucura de algumas "castas superiores" acharem que podem e poderão se autossustentarem sem interagir com as "castas inferiores". Em recente passado, quem construiu e desenvolveu o Brasil economicamente, em infraestrutura, nos deixou importantes registros históricos nas áreas de medicina, justiça, entre outros, foram os chamados "rábulas". Se o Brasil se tornou uma nação, os rábulas foram responsáveis por isso e não doutores, ou "deuses diplomados pelo ensino superior", que mais parece ensino inferior a cada tempo que passa.

Os rábulas, assumiam funções que hoje somente são praticadas por formação "superior", sem nunca discriminarem, e sem se acharem "deuses". E dessa forma o trabalho rendia e rendeu, em todos os sentidos.

Há tempos atrás, a National Geografhic, fez uma linda homenagem às parteiras do Amazonas. Um trabalho de grande impacto humano que é realizado por mulheres especiais aos povos da floresta. Socorrendo vidas humanas nos lugares mais incríveis da selva, dia e noite. Mesmo sob perigo de ataques de animais, o senso do dever de ajudar e salvar, supera o medo, não impedindo a realização e o sucesso final da empreitada a que essas mulheres, algumas analfabetas, se dedicam apenas por amor ao que fazem, não dando à minima importância a coisas "menores" que acontecem no mundo em volta delas. Trabalham pelo reconhecimento divino e não humano. Não foram lembradas, homenageadas pelo governo e nem pela comunidade médica do Brasil, pelo contrário, receberam da National Geografhic, uma homenagem mundial, real...E eterna, com todas às honras e merecimento.

A casta "superior" pode até chamar às parteiras do Amazonas de rábulas, mas jamais, nem em sonho, receberão tamanha homenagem.
Rábulas & doutores: pejorativo ou inveja? CarmeliaDona Carmélia, parteira e médica da floresta aos 88 anos, que trouxe mais de 2.000 crianças ao mundo,    (Foto: Genival Moura/G1)
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